Oportunidade e representatividade
Para José Vicente da Silva, presidente do Conselho Administrativo da maior cooperativa do Estado de São Paulo na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, um dos temas mais em evidência no Brasil é o agronegócio, pela representatividade na balança comercial do país, pelos empregos diretos e indiretos é reflexo na vida das cidades.
“Onde operam as cooperativas melhoram o IDH da região, contribuem para a economia dos municípios, ativam o comércio, indústria e o setor de serviços. A Coopercitrus cresce para melhor servir a área de ação que ocupa. Sempre tivemos uma atuação muito forte na parte comercial de insumos e máquinas, mas hoje nosso maior desafio está na prestação de serviços aos nossos 35 mil cooperados. Alta tecnologia, agricultura de precisão, inovação nessas áreas, soluções integradas para que o produtor produza mais usando os insumos estritamente necessários. Nossa luta diária é aprimorar conhecimentos dos nossos especialistas em inovação tecnológica”, avalia Silva, que acrescenta a importância do atendimento adequado às necessidades dos produtores.
“Queremos selecionar o que há de melhor e o que tenha mais aderência às necessidades dos produtores. Nossa missão é fazer os cooperados terem mais renda, é o principal motivo da criação de uma cooperativa”, completou.
Com mais de 85 anos de história, a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé/MG), acredita que manter a competitividade para os cooperados diante de um mercado global é um dos esforços das cooperativas.
“Nosso maior capital é o nosso cooperado. Nesse sentido, entre as iniciativas da Cooxupé, sempre concentramos nossos esforços para que cooperativa e cooperados mantenham-se sólidos e competitivos frente ao mercado global. Para isso, desenvolvemos regularmente uma série de ações para que nossos produtores elevem a produtividade e reduzam os custos de produção”, explica o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa.
Para tanto, Costa comenta a necessidade, cada vez mais necessária, do uso de tecnologias no campo.
“A automação e a mecanização nas lavouras são cada vez mais importantes, assim como a qualificação da mão-de-obra. Além de práticas mais sustentáveis e gestão profissional nas fazendas, defendemos políticas agrícolas mais estruturadas, que visem à integração de toda a cadeia produtiva, facilitando agregação de valor para o produtor rural”, avalia.
A Cooxupé implantou em seu sistema organizacional o Compliance, assim como o Programa de Integridade e Código de Ética, com diretrizes definidas que garantem a legalidade e transparência nas operações praticadas entre a Cooxupé e seus stakeholders.