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Uruguai apoia o cooperativismo como ferramenta para impulsionar o mercado de trabalho

12/07/2018

Nosso vizinho mais ao sul, o Uruguai, tem investido no cooperativismo para que o mesmo possa gerar trabalho e renda para a população. Com esse intuito e para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, um evento foi realizado com a participação dos ministros do Trabalho e da Indústria, o intendente da cidade de Montevideo, do presidente do Instituto Nacional do Cooperativismo e a presidente da Confederação Uruguaia de Entidades Cooperativas, foi comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo enfatizando o valor que as cooperativas tem na hora de impulsionar o mercado de trabalho.

“Uruguai tem uma grande trajetória no cooperativas e essa ferramenta da a possibilidade de desenvolver novos setores de produção que estão sendo criados”, assegurou a ministra da Indústria, Energia e Minérios, Carolina Cosse. “É uma maneira diferente de conceber a atividade econômica, que incorpora valores importantes”, disse a ministra. Ela lembrou que a Incubadora de Cooperativas (Incubacoop), experiência que o ministério levou a frente com o Instituto Nacional de Cooperativismo (Inacoop), que impulsiona pequenas cooperativas que se dedicam a itens não tradicionais, como o audiovisual, software, e uma nova concepção em produtos têxteis, por exemplo.

O ministro do Trabalho e Seguridade Social, Ernesto Murro, destacou que nos últimos dias foi estabelecido por decreto que o cooperativismo terá os mesmos benefícios que o investidor estrangeiro. Lembrou também que a Direção Geral de Impostos (DGI) resolveu reduzir os custos de empréstimos solicitados por cooperativas e que o trabalho está sendo feito para salvar algumas experiências cooperativistas que gera trabalho e renda para muitas famílias.

Graciela Fernandez, presidente da Confederação Uruguaia de Entidades Cooperativas (Cudecoop), afirmou que o cooperativismo é uma ferramenta de inclusão social e econômica, que cresce de forma permanente. Atualmente, há mais de 3.600 cooperativas, mas o que falta é movimentar a participação do cooperativismo no produto interno bruto”, acrescentou Graciela.

“O cooperativismo se levanta como uma alternativa certa de desenvolvimento comercial e produtivo e como uma concepção de vida amigável com o meio ambiente”, falou membro da Inacoop, Gustavo Bernini. Ele recordou também que a cidade de Montevidéu foi definida como a Capital do Cooperativismo 2018 e que o tema para este ano, segundo a ACI, é “Cooperativas e seu impacto na sustentabilidade ambiental e desenvolvimento humano”.

Redação EasyCOOP com informações da COOP Américas

 

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