Seminário debate violência e o papel da mulher no cooperativismo
26/11/2025
O Sistema OCB/GO e o Comitê de Mulheres Elas pelo Coop realizaram, na manhã desta terça-feira (25/11), o ‘Seminário Vozes que Transformam’, no auditório do Edifício Goiás Cooperativo. A iniciativa, em referência ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, teve objetivo de ampliar a conscientização do público feminino das cooperativas goianas sobre a importância do empoderamento e do empreendedorismo.
Para o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, o cooperativismo, que tem em sua essência a natureza solidária e humana, deve assumir o compromisso de contribuir com ambientes de negócios mais justos, acolhedores e, principalmente, igualitários. “Nos preocupamos muito com o tema da misogenia, que faz parte da sociedade e também está presente no nosso ambiente”, alertou.
O eventou reuniu representantes de instituições públicas, lideranças políticas e e especialistas, reforçando a importância do diálogo interinstitucional e da educação política como instrumento de empoderamento e de prevenção à violência.
A vice-prefeita de Goiânia, Cel. Claudia Lira, destacou o trabalho da atual da gestão municipal em defesa das mulheres, como a parceria da GCM com a patrulha Maria da Penha da Polícia Militar e projetos da Secretaria de Políticas Públicas. “Temos essa data de enfrentamento à violência contra a mulher, mas é um assunto que deve estar em pauta todos os dias. O trabalho é uma das formas de enfrentar essa violência, principalmente de forma preventiva. Porque a independência financeira da mulher evita que ela seja vítima”, relatou.
O debate contou ainda com a participação da coordenadora da Ouvidoria da Mulher da Câmara Municipal de Goiânia, Maria Clara Dunke, da sub-coordenadora da Defensoria Pública de Goiás, Ludmilla Fernandes e da analista de Relações Governamentais do Sistema OCB nacional, Bruna Chaves.
A deputada federal Marussa Boldrin também participou do seminário e contribuiu com seu relato pessoal de violência e assédio no casamento. “Ninguém escolhe ser agredido, mas você pode escolher uma saída da situação com apoio e políticas públicas. Espero que o meu mandato seja agora também essa voz”, disse.
Sistema OCB